De tudo que envelhece
Do teu corpo que perece
Teus olhos estão sempre jovens
Não adquirem rugas, não se envaidecem.
Por serem verdes, azuis, grandes ou pequenos.
Não se estafam ou se afetam pelos elogios.
Não riem e nem choram, apenas se purificam.
De tua imundice que como pessoa o faz ver
E mesmo assim há sempre um brilho em tua íris
Às vezes de tanto ver se cansam e apoiam-se em lentes
E continuam a ver além do tempo
E quando não mais queremos o seu brilho
Os fechamos ou consumimos mazelas para embaçar
O que há de mais belo entre o ver e o enxergar
Que é o brilho do olhar, que até mesmo quando opaco.
Está sempre a brilhar.
©Admilson Matias
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